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Licença Pra Um Missioneiro

Walter Moraes

Letra

    Abro meu peito cantando, amigos, prestem atenção
    Quem nasceu como eu nasci, no berço da tradição
    Defende a poesia xucra com alma e com devoção
    Sou gaúcho missioneiro e morro pelo meu chão
    Sou gaúcho missioneiro e morro pelo meu chão

    Peço licença e entendam meu linguajar de xirú
    Que, às vezes, canta solito, bem como faz o Nambú
    E quando arrepia o pelo é pior que touro Zebu
    Alma de guasca trançada com tentos de couro crú
    Alma de guasca trançada com tentos de couro crú

    Quando longe do Rio Grande, meu velho berço estimado
    Até parece que escuto, de longe, o berro do gado
    Tenho ganas de gritar que eu sou cria desse estado
    Que nasci lá nas missões e, nas missões, fui criado
    É o amor xucro que tenho por este chão Colorado

    O meu orgulho é ser parte da terra que me gerou
    Ser amigo dos amigos, como meu pai me ensinou
    Pelear, correr carreiras como meu avô peleou
    Sem nunca negar o sangue que a tradição me negou
    E nem a marca coqueiro de missioneiro que sou


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