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À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões

Wantuir

Letra

    Ginga na roda, a nação é verde e rosa
    Sou cria lá do Morro de Mangueira
    Sob a Lua de Luanda, na força de Benguela
    Batida mais forte que desce a favela

    Preto, toda vez que olhar no espelho lembre dos seus ancestrais
    Zambi acendeu o Sol na linha do mar
    Aos olhos de aluvaiá, na encruza do cais
    Oh preto, ouça este irmão de cor
    Kavungo acolhe o sangue que a brancura jorrou
    E lança na flecha de mutalambô
    Levante, preto!
    Nas ervas sagradas de catendê
    Tua pele é força no entardecer

    Ô indereré réréréré, ô indereré rérérere
    Kiuá matamba que sopra no fuzuê
    Firma ponto de kaiango da ladeira pro zungú
    Brilha do buraco quente a luz de cada muntú

    Sonhei que zaze fez raiar a noite
    Ao ressoar os atabaques com perfume de dendê
    Acordei nos braços dessa batucada
    Pra ver sorrir a molecada da Estação Primeira do Amanhã
    Se liga, nego! De cada palmo de chão
    Floresce a palma da mão
    A raiz não deixa o samba morrer
    Eu quero ter cabeça erguida
    Platinada em ousadia
    Sou fruto de Benés e Anastácias
    O choro da cuíca de alegria
    No baile da mangueira na marquês

    E macumba e, e macumba a
    Já pedi Vovó Cambinda pra benzer o meu ganzá
    E macumba é, e macumba
    A Vovó Cambinda já benzeu o meu ganzá

    Composição: Deivid Domênico / Felipe Filosofo / Oscar Bessa / Dr. Jairo / Danilo Firmino / Gegê Fernandes. Essa informação está errada? Nos avise.

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