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Letra

In Aeternum

Tearstained are the halls of my empty soul
Melancholia's haunting call is the only one I have known
Innocence has lead me into this void
While years eroded a youth I never enjoyed
Through childhood I slept unsheltered from the scorn
Now I've awakened with age to love ever lorn
Forever and ever I'll search for the solace
Which can only be found in an embrace

In throes of desolation I prayed unto divinity
I endured the emptiness and frigid pain but even god had
forsaken me
I prayed to find a solace for my heart bereaved
Only to be forgotten by the god I once believed
Now I serve this punishment under the ice condemned
For my loss of faith to hell I was damned
Downfallen in iniquity, desolate I'll be
My somber stare traverses sepulchers lonely

Eternally, my limbs sealed in place
Livid, and dead I bow my face
The only shelter from the cold
Of the ninth circle of hell

To see what awaits in forever
A lifeless gaze, my final endeavor
I looked through the blackened skies
And beheld the radiance of paradise
My eyes have frozen in false sanctity
Eternally bound, my tears have turned to ice

Em Eternum

As paredes da minha alma vazia estão manchadas de lágrimas
O chamado da melancolia é o único que conheci
A inocência me levou a este vazio
Enquanto os anos desgastaram uma juventude que nunca aproveitei
Na infância, dormi exposto ao desprezo
Agora acordei com a idade para um amor sempre perdido
Para sempre e sempre vou buscar o consolo
Que só pode ser encontrado em um abraço

Em meio à desolação, eu rezei à divindade
Suportei o vazio e a dor gelada, mas até Deus me abandonou
Rezei para encontrar um consolo para meu coração enlutado
Só para ser esquecido pelo Deus em quem acreditei
Agora sirvo a este castigo sob o gelo condenado
Por minha perda de fé, ao inferno fui condenado
Caído na iniquidade, desolado eu serei
Meu olhar sombrio atravessa sepulcros solitários

Eternamente, meus membros selados no lugar
Fúria e morto, eu inclino meu rosto
O único abrigo do frio
Do nono círculo do inferno

Ver o que aguarda na eternidade
Um olhar sem vida, meu último esforço
Olhei através dos céus enegrecidos
E contemplei o brilho do paraíso
Meus olhos congelaram em falsa santidade
Eternamente preso, minhas lágrimas se tornaram gelo




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