Equidistant

Equidistante

Planícies vastas diante de mim
Um rio morto jaz nu
Nadando com as nuvens
E as cores se apagam
Nem as Portas de Pérola
Nem as margens do Inferno
Podem igualar o esplendor
Dessas paisagens adormecidas

Desolado e envolto em poeira
Uma forja sufocante de equilíbrio perdido
Emblema maduro da minha terra, meu sangue
Que acalma a vastidão no tempo
Abraço carinhoso de uma mãe sublime
Uma alma abandonada em catarsis entrelaçada

Nenhum sinal do halo do sol - Apenas a lua congelante
Os chifres da velha meia-lua - Perfuram meu coração
Assim aumentando a frieza nula - Por calor eu clamo
Para tocar Deus

Ah, eu reúno o crepúsculo das artes
Um filho libertino disposto a partir
Para a onipresença sob céus vestais
Mas a carne é fraca e a língua é falsa
Para cada triunfo que devo endossar
Igual mancha para as virtudes cansadas que se foram

O peso do meu coração - Renuncie e suba
Para cima e em frente - Juventude perene
Desejos românticos - Minha sede fervente
Para tocar Deus

Não chore, meu precioso filho desiludido, nós nos alegraremos, solenemente
Juntos, para sempre
De fato, somos de igual estirpe, eu estou em ti e você está em mim
Juntos, para sempre
Então deixe todos os grãos correrem por seus membros, parecem tão incontáveis, mas tudo é um
Em ti, meu amigo, você verá, adeus...

O pecado é uma porta
Para tocar Deus
Um abraço de veludo
Equidistante.