Deus Ex Machina

Deus Ex Machina

Mãos estendidas, ensanguentadas
Nos grandes salões da queda divina
Como uma cicatriz em sonhos de caos
Planos inferiores são o futuro dogma

Um sol de cromo surge
Quando na casa da Babilônia
A morte é paga e a morte é realmente imposta
Mecanize o negro de nossas mentes

Raça orgulhosa no paraíso (utopia)
Na qual os santos de aço
não verão a miséria
Sonhos já sonhados
Mortos, mortos
O brilho de uma mente cansada

Requiem lustroso
De mil trompetas
Injete-me com o veneno de Deus (Samael)
Os perdidos perdoam seu sangue

Nuvens pesadas e ácidas se acumulam
Passando por uma vida sempre verde
Complete o ciclo
E veja um novo Lázaro

Regressus ad uterum...

Erga-se a novas alturas
Pobre filho do corporeísmo moderno
Quando um homem se torna uma máquina
E a máquina é elevada ao status de Deus
Apenas luzes vermelhas LED brilham
Em um beco infravermelho de sons
Que criam cores de fluxos de dados
Bioligações de consciência
Estão entrelaçadas por
Uma rede cósmica de distorção mecanizada
Semi-Deuses da indústria respiram e fervem
Em seu próprio esgoto de radiação e poluição
Estamos nos tornando Deus
Ou uma raça extinta
A máquina decide
Deus Ex Machina.