CULPA (part. Ricardo Mollo)

No pude decirme que no
Y ahora estoy arrepentido
Vuelvo a sentir el sabor
De haber perdido conmigo

Te invito a que demos una vuelta
Y entiendas eso que me tiene cautivo
Mirá los demonio' que habitan mi cuarto
Con los que día a día convivo

No sé cómo hacer, eh
La vida me late y busco lo primero que sacie mi sed, eh
Pregunto a los dioses si merezco el don de volvеr a nacer, eh
Sigo en еspirales que no diferencian dolor de placer
Cuando quieras, volvé
Ya no quieras volver

Te dije a la cara que estaba bien
Pero ayer flasheé, no sé
Tengo esta culpa que no se silencia
Es un dictador dentro mío

Un ruido que solo sentencia
Cargo una piedra conmigo
Pesa mil kilos de viejas creencias
¡Mierda! No quiero que gane su inercia

Y no sé
Cómo mirar a la cara a los que me conocen
Somos corderos vestidos de lobos feroces, no sé
Demasiadas poses sin fe, todo se descose, lo sé
Se apagan las luces y nada nos sale tan bien

Vuelvo a la culpa de siempre
Vuelvo a mirarle la cara a la muerte
Vuelvo a mirar tu reloj
Pero hoy las agujas no marcan mi suerte

Vuelve el eco deformado de algún dolor
Al que no le solté la mano
Un clavo oxidado en medio de mi razón
No quiero guardar en silencio un perdón

No sé cómo hacer
La vida me late y busco lo primero que sacie mi sed
Pregunto a los dioses si merezco el don de volver a nacer
Sigo en espirales que no diferencian dolor de placer
Cuando quieras, volvé

No sé cómo hacer, eh
La vida me late y busco lo primero que sacie mi sed, eh
Pregunto a los dioses si merezco el don de volver a nacer, eh
Sigo en espirales que no diferencian dolor de placer
Cuando quieras, volvé
Ya no quieras volver

Pregunto a los dioses
Si merezco el don de nacer
Y nada nos sale bien
Sigo en espirales
No sé

No sé cómo hacer, eh
La vida me late y busco lo primero que sacie mi sed, eh
Pregunto a los dioses si merezco el don de volver a nacer, eh
Sigo en espirales que no diferencian dolor de placer
Cuando quieras, volvé
Ya no quieras volver

No sé cómo hacer, eh
No sé cómo, no sé cómo hacer, eh
No sé

CULPA (part. Ricardo Mollo)

Não consegui dizer não para mim mesmo
E agora estou arrependido
Voltei a sentir o sabor
De ter falhado comigo

Te convido para dar uma volta
E entender isso que está me prendendo
Olha só os demônios que moram no meu quarto
Com quem convivo dia a dia

Não sei o que fazer, ei
A vida me chama e vou atrás da primeira coisa que sacie minha sede, ei
Pergunto aos deuses se mereço o dom de voltar a nascer, ei
Ando em círculos que não diferenciam dor e prazer
Volte quando você quiser
Se não quiser voltar mais

Falei na sua cara que eu estava bem
Mas ontem, eu delirei, não sei
Trago essa culpa que nunca se cala
É como um ditador dentro de mim

Um barulho que apenas condena
Carrego uma pedra comigo
Que pesa mil quilos de crenças antigas
Merda! Não quero que sua inércia vença

E eu não sei
Como olhar na cara das pessoas que me conhecem
Somos cordeiros vestidos de lobos ferozes, não sei
Poses demais sem fé, tudo se desmancha, eu sei
Quando as luzes apagam, nada fazemos nada certo

Volto para a culpa de sempre
Volto a olhar na cara da morte
Volto a olhar o seu relógio
Mas hoje, os ponteiros não marcam minha sorte

Volta o eco deformado de alguma dor
Que não consegui deixar para trás
Um prego enferrujado no meio da minha razão
Não quero guardar em silêncio um perdão

Não sei o que fazer
A vida me chama e vou atrás da primeira coisa que sacie minha sede
Pergunto aos deuses se mereço o dom de voltar a nascer, ei
Ando em círculos que não diferenciam dor e prazer
Volte quando você quiser

Não sei o que fazer, ei
A vida me chama e vou atrás da primeira coisa que sacie minha sede, ei
Pergunto aos deuses se mereço o dom de voltar a nascer, ei
Ando em círculos que não diferenciam dor e prazer
Volte quando você quiser
Se não quiser voltar mais

Pergunto aos deuses
Se mereço o dom de nascer
E não fazemos nada certo
Ando em círculos
Não sei

Não sei o que fazer, ei
A vida me chama e vou atrás da primeira coisa que sacie minha sede, ei
Pergunto aos deuses se mereço o dom de voltar a nascer, ei
Ando em círculos que não diferenciam dor e prazer
Volte quando você quiser
Se não quiser voltar mais

Não sei o que fazer, ei
Não sei o que, não sei o que fazer, ei
Não sei

Composição: Ricardo Mollo / WOS