La Lucrezia

Lucretia

La Lucrezia

A esquerda tinha o adúltero soberanoLasciato avea l’adultero superbo
No original manchado, nu e desdenhosoSul macchiato origlier, nuda e sdegnosa
Objeto muito imaturoOggetto troppo acerbo
De colatera a noiva violadaDi collatin la violata sposa
Ganhou do sextoVinto di sesto
No assalto ousadoAl temerario assalto
Esse cor, embora de esmalteQuel cor, benché di smalto
Parecia que isso languideciaSembrava, che languisse
Aulla cabelo rasgadoAulla stracciata chioma
Em um eclipse vergonhosoIn vergognosa eclisse
Lucrezia, o sol da honestidade de RomaLucrezia, il sol dell’onestà di roma
E enquanto o lábio burroE mentre al muto labbro
Spiteful morda o lindo cinabrioDispettosa mordeva il bel cinabro
Ele perfurou seu peitoLe trafiggeva il petto
O erro involuntárioL’involontario errore
O anfitrião é impudenteDell’ospite impudico il tradimento
O tormento aumentou suaLe accresceva il tormento
O vulcão prejudicou o concenticeDel volgo detrattor vano il concento
O ódio dos paisL’odio del genitore
Do noivo, a zombariaDello sposo lo scherno
Fúria de honra em seu inferno fechadoFuria d'honor nel suo racchiuso inferno
Ondas, rendição frenética e ferozOnde, resa frenetica e feroce
Dando acampamento aos suspirosDando campo a’ sospiri
Promovendo delíriosFomentando I deliri
Ele se sacudiu das penas e em um ato atrozSi scosse dalle piume e in atto atroce
Solte o crin, suave I Rai, com baúcoSciolta il crin, molli I rai, col petto ignudo
Então batendo o solo ameaça o drudoCosì battendo il suol minaccia il drudo
Barbaro, você ganhou!Barbaro, hai vinto!
Vanne, triunfe e aproveiteVanne, trionfa e godi
É para o seu prazerVanta per tuo diletto
O que armado com fraudeChe armato sol di frodi
Minha cama estava láTi fu campo il mio letto
Minhas vozes estão tocando trombetaTrombe le voci mie
Bata os olharesColpi gli sguardi
Este sen capitolQuesto sen campidoglio
É o troféu do seu orgulho lascivoE rio trofeo del tuo lascivo orgoglio
Sua honra foi extinta por LucreziaDi lucrezia l’honor hai reso estinto
Barbaro, você ganhou, você ganhou!Barbaro, hai vinto, hai vinto!

Mas cruel, onde você vaiMa crudel, dove n’andrai
Para escapar da minha vingança?Per fuggir le mie vendette?
Da libya selveDi libiche selve
Do mar nos bancosDel mar sulle sponde
Do antri d'avernoDagli antri d’averno
Você scaccin as bestasTi scaccin le belve
Você cuspa as ondasTi sputino l’onde
O inferno exclui vocêT’escluda l’inferno
E no céu você saberáE s’al ciel giunger saprai
Os raios retornamTi rispingan le saette
Mas cruel, onde você vaiMa crudel, dove n'andrai
Para escapar da minha vingança?Per fuggir le mie vendette?

Você, pai, consorteVoi, genitor, consorte
Faça o matadouro de sangue real!Fate del regio sangue aspro macello!
Sirva em confusão de matançaServa in confuso orror di strage
E a morte do impuro reinanteE morte all’impuro regnante
O cetro de flaggelloLo scettro di flaggello
O palácio de priggioneLa reggia di priggione
Das coroasDi ceppi le corone
E ambos os pés trêmulosE sia del piè tremante
Do seu raioDelle vostr’ire al lampo
Das minhas vozes no trovãoDelle mie voci al tuono
O casaco se tropeçaIl manto inciampo
E o trono precipitaE precipizio il trono

Onde é que o ferroDov’è quel ferro
Ch'in man of the traitorCh’in man del traditore
Força dando o excesso de primaveraForza somministrando al molle eccesso
A constância aterrorizou meu grande núcleo?La costanza atterrì del mio gran core?
Ele, quem conhece o enganoEgli, che sa l’inganno
Quem usou o tirano perversoChe usò l’empio tiranno
Ei, no baú que languideceEi, sul petto che langue
Se lucretia pecou, ​​escreva com o sangueSe lucrezia peccò, scriva col sangue

Enquanto isso, roma, genitor, consorteIntanto roma, genitor, consorte
De sua aparência de vingançaDa voi vendetta aspetto
Da minha honra traídaDel tradito honor mio
Aqui desmaiei o peitoEcco, mi sveno il petto
Sinto falta, caio, morro, respiro, adeusIo manco, io cado, io moro, io spiro, addio