395px

Mas, que surdo às minhas plantas

Xavier Sabata

Ma, Che Sordi A Miei Pianti

Ma, che sordi a miei pianti son gl’augei
Son I boschi, I venti e l’onde!
Lassa, chi mi risponde?
Chi per pietà m’addita
Fra queste selve e queste solitarie foreste
L’idol mio, la mia vita?
Tu almen del caro tuo solingo speco
Mi rispondi, bell’eco!

Ma l’eco, oh dio, fin l’eco
Che sempre è per metà non taciturna
In quest’ora notturna
Fra le mie tant’angoscie
Per mia pena maggior non è loquace
Ahi! Se fin l’eco tace
S’il pianto mio non cura o non conosce
Misera, che farò?
Dond’avrò più conforto?
Ahi, che nol so!

Mas, que surdo às minhas plantas

Mas o que surdo às lágrimas são os verdes
Filho A floresta, os ventos e as ondas!
Lassa, quem me responde?
Quem me faz piedade
Entre essas florestas e essas florestas solitárias
Meu ídolo, minha vida?
Você almen de seu querido solingo
Me responda, bom eco!

Mas o eco, oh deus, ecoou
O que é sempre meio não taciturno
Neste horário noturno
Entre as minhas muitas angústias
Para o meu maior valor não é falador
Ouch! Se o eco estiver silencioso
Meu choro não cura nem conhece
Misera, o que vou fazer?
Onde eu vou ter mais conforto?
Ouch, eu não sei!

Composição: