Nocturnal Misantropia

Misantropia Noturna

Nocturnal Misantropia

A noite cai com a cega infâmiaA noite cae coa cega infamia
Dos que se acham imortaisDos que se cren a sí mesmos inmortais
Vermes nojentos se arrastando na lamaRuíns vermes arrastrándose no fango
Que alaga e sufoca minha gargantaQue asolaga e abafa a miña gorxa
Lembranças inúteis de tempos passadosInútiles recordos de tempos pasados
Paraíso perdido de rostos pálidosParaíso perdido de pálidas caras
Que com o sorriso morto dos que enganamQue co morto sorrir dos que enganan
Atenuam minha paixão por viverAtenúan a miña paixón por vivir
Misantropia gravada com o sangue da inocência na lápide que enterra os sonhos...Misantropía gravada co sangue da inocencia na lápida que enterra os soños...
O pânico do que dorme em silêncioO pánico do que dorme quedo
Na noite negra, presença cinzaNa negra noite, gris presenza
Que com olhos frios me vigiamQue con ollos fríos me vixían
Fazem-me gritar no silêncio infinitoFanme gritar no silencio infinito
Na névoa noturna de insônia provocadaNa néboa nocturna de insomnio provocado
Pela mão inerte de quem corta o fioPola inerte man de quen corta o fío
Vivências emaranhadas do menino já mortoEnmarañadas vivencias do neno xa morto
Misantropia gravada com o sangue da inocência na lápide que enterra os sonhos...Misanthropía gravada co sangue da inocencia na lápida que enterra os soños...