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Bugre do Mato

Xirú Missioneiro

LetraSignificado

    Quando a tarde vai-se embora
    E aumenta mais a saudade
    Olhando pela janela
    A imensidão da cidade

    O destino por maleva
    Na cidade me embretou
    Às vezes fico pensando
    A mim mesmo perguntando
    Se ainda sei quem eu sou

    Eu sou um bugre do mato
    Que o destino deu um pialo
    Sou capataz de fazenda
    Sem arreio e sem cavalo

    Eu sou o Rio Grande antigo
    Caminhando pela rua
    Fazendo rondas gaúchas
    Em cada quarto de lua

    Eu sou um Quero-Quero triste
    Que campeia onde pousar
    Eu sou a vertente d'água
    Que não parou de pulsar

    Eu sou o próprio ginete
    Gineteando campo à fora
    Sou a roseta ensanguentada
    Sou madrugadas de geada
    Sou saudade lá de fora

    Eu sou um bugre do mato
    Que o destino deu um pialo
    Sou capataz de fazenda
    Sem arreio e sem cavalo

    Eu sou o Rio Grande antigo
    Caminhando pela rua
    Fazendo rondas gaúchas
    Em cada quarto de lua

    Sou rancho de Santa Fé
    Sou guarda-fogo de angico
    Que vai queimando solito
    No borraio do galpão

    Eu tenho garra de peão
    Que morre, mas não se entrega
    E a cidade não agrada
    Quem cresceu pisando geada
    E dormindo nas macega

    Eu sou um bugre do mato
    Que o destino deu um pialo
    Sou capataz de fazenda
    Sem arreio e sem cavalo

    Eu sou o Rio Grande antigo
    Caminhando pela rua
    Fazendo rondas gaúchas
    Em cada quarto de lua


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