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Monarca Sem Sobrenome

Xirú Missioneiro

Letra

    (olha bem pra esse índio taura mateando junto ao borraio,
    Judiado pelo trablho da dura lida campeira, mais parece uma trincheira
    Marcada de lança e bala, errodilhado no pala, ouvindo o chio da chaleira.
    Este é o meu rio grande sentado na banca do galpão,
    Xirú de mil profissão sem ser alfabetizado
    E aquele rosto enrugado dos manotaço da idade, que lhe deixaram saudade
    Do tempo que hoje é passado)

    Tudo que sei neste mundo aprendi com este cristão
    Desde a gaita de botão domar potro, laçar toro
    Trançar corda, sová couro, guarda-fogo na estância
    Copiando sua própria infância criava guaxo com souro
    Um naco de raça bugra cruza de índio charrua
    Um galo de bico impura brigou por este torrão
    Peleando calçou o garrão defendendo esta fronteira
    Quando raças estrangeiras quiseram tomar este chão

    Monarca sem sobrenome sem registro ou documento
    Livre como o próprio vento forjou seu próprio destino
    Sem tempo de ser teatino só hoje em dia tá vendo
    Que os anos passou correndo e cresceu sem ser menino
    Anoitece vai pro ninho, levanta ao cantar do galo
    Vai recolher os cavalos, deixa a chaleira esquentando
    Quando o dia vem clareando, trouxe o gado pro rodeio
    De pingo alçado no freio ouvindo a tropa berrando (2x)


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