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Que Sorte, Que Sina! (o Pintassilgo)

Xisto Bahia

Letra

    Que sorte, que sina!
    Cruel é meu fado
    Viver separado!
    De um anjo fiel
    Que valem belezas
    Da verde campina?
    Da flor purpurina
    Que importa seu fel?

    Tarde, bem tarde
    Aos pés de uma fonte!
    Perguntei ao monte
    Que mal que eu te fiz?
    O monte, não sabe
    Notícias da amada
    A fonte é calada!
    Se sabe, não diz

    Nas margens de um rio
    Num velho ingazeiro
    Levei dia inteiro
    Por ela à chamar
    Um canto saudoso
    De longe se ouvia
    Ninguém respondia
    Meu pus a chorar

    Com ela, eu vivia
    Cantando ou carpindo
    Ventura fruindo
    Num terno gozar!
    Com a leve biquinho
    Seu peito arrufado
    Com tanto cuidado
    Me punha a catar

    Num velho ingazeiro
    Depus o meu ninho
    Que chora sozinho
    Sem ela e sem mim!
    Tão grande trabalho
    Me deu seu fabrico
    Tecendo com o bico
    Penugem, capim

    Composição: B. Siqueira / Firmino Cândido de Figueiredo / Xisto Bahia. Essa informação está errada? Nos avise.

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