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Letra

    Aquele lavrador na manhã do mês de julho
    Ao abrir a janela deparou com o cafezal
    Queimado com a geada dos farro de três anos
    Se reduzido a nada pela sorte tão fatal
    Mas como a fé não morre todo lado a dor é o forte
    Que não tomba vencido sem chamar desanimado
    Recomeçou de novo a catar da terra mãe
    Sabendo que das cinzas novos frutos iam brotar

    E como lá na terra a raiz estava verde
    Como a verde esperança tem raiz no coração
    Tratou de cultivá-la e o café brotou de novo
    Combrindo de verdura o vazio daquele chão
    Que sirva de exemplo a coragem deste homem
    Tão forte como tronco do maior Jequitibá
    Venceu dura batalha e hoje é com justo orgulho
    O maior fazendeiro do estadão do Paraná

    Com muito amor em Deus aquele pó brotou a fita
    E flores se abriram onde haviam solidão
    E hoje ao comtemplar o cafezal cobrindo os montes
    Sorrindo ele vê que sua fé não foi em vão
    Caboclo de tutano com secuva do destino
    E lutar com bravura sem jamais ficar por baixo
    Sempre de frente erguida sem temer comtrariedade
    Porque somente a morte faz dobrar um cabra macho


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