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Entre o Amor e o Dever

Zé Fortuna & Pitangueira

Letra

    Lá na guerra o tenente Fernandes
    Foi ferido e hospitalizado
    Pelas mãos da enfermeira Mariza
    Ele foi com carinho tratado

    E um amor despertou entre os dois
    Lá naquele hospital isolado
    Qual o fogo da guerra queimando
    Seus corações apaixonados

    Quando estava curado chegava
    Um aviso alertando o perigo
    Que deixassem os feridos e fugissem
    Porque estava bem perto o inimigo

    Para aqueles dois jovens amantes
    Era este o pior dos castigos
    E ao beijá-la, Fernandes pedia
    Deixe este inferno e fuja comigo

    Entre o amor e o dever, a enfermeira
    Não sabia que rumo tomava
    Se ficava com os pobres feridos
    Ou seguia a quem tanto ela amava

    Mas ao ver os feridos gemendo
    Ela disse a chorar que ficava
    Não seguia com ele pra frente
    Porque o dever atrás lhe chamava

    Despediu e ao chegar bem distante
    Ele ouviu um estrondo abalando
    O hospital onde ficou Mariza
    Ele viu entre as chamas queimando

    E a fumaça a subir parecia
    Um cortejo de almas em bando
    E na frente a enfermeira Mariza
    Com seus feridos no céu entrando


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