Última Volta (part. Pedro e Benício)

“Última Volta (part. Pedro e Benício)” e a última chance

Em “Última Volta (part. Pedro e Benício)”, a “última volta” não é só metáfora de corrida: é a derradeira tentativa depois de muitas idas e vindas. Quando ele canta “Minha maior aposta”, o amor vira mesa de jogo — vale sacrificar orgulho, razão e até “estar certo” para manter o “nós”. A letra gira em torno da escolha de recomeçar mesmo na incerteza — “E daqui pra frente a gente vê no que vai dar” — e de uma contabilidade emocional franca, pesando “quantos sorriso” e “quantas lágrimas” ainda cabem. O refrão crava o tudo ou nada: “Não importa o que eu vou perder / O importante é ficar com você”. A prioridade é o vínculo, mesmo que o preço seja alto.

Há um jogo explícito de concessões e culpas: “Invento uma desculpa boba pra te perdoar” e “Quem nunca assumiu que tá errado sem tá?” traduzem a decisão de engolir o orgulho para salvar a relação. “Deixou o amor controlar, sim ou não sem pensar” e “Coisas que a saudade faz questão de aprontar” mostram o motor disso: a saudade empurra decisões impulsivas e o coração assume o volante. O contexto reforça essa leitura: a expressão “última volta” foi destacada no lançamento de 2017 no DVD Hipnose, gravado no Terminal Marítimo de Fortaleza, encontro de Zé Neto e Cristiano com Pedro e Benício. Essa parceria dá tom de conversa franca de casal, e a composição, assinada por Vinicius Poeta, Benício Neto, Juliano Gonçalves, Junior Gomes e Vine Show, aposta em imagens simples para falar de reconciliação, risco e entrega.