João Ninguém
Zé Tapera e Teodoro
Vou contar a minha história
Pra todos ficar ciente
Do meu passado de glória
E o fracasso do presente
Nasci em berço de ouro
Sou de família decente
Já andei engravatado
E o colarinho engomado
No mais luxuoso ambiente
Por culpa de um falso amor
Transformei a minha vida
Me tornei um sofredor
Por uma ilusão perdida
Ao lado de uma serpente
Que por mim foi escolhida
Com toda a minha nobreza
Fui amar uma princesa
Que pra mim era fingida
Hoje eu sou um João Ninguém
A calçada é meu abrigo
O homem vale o que tem
É uma verdade que eu digo
Acabou minha fortuna
Perdi todos os meus amigos
Mas eu mesmo fui errado
Tenho que ser conformado
E receber o meu castigo
Este mundo é enganoso
Cheguei nesta conclusão
Não adianta ser orgulhoso
Na vida tudo é ilusão
Usei sapato de luxo
Hoje estou de pé no chão
Veja o destino de um homem
Pra mim não morrer de fome
A uma esmola estendo a mão
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