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Xote da Macumba

Zenilton

Letra

    Foi numa sexta-feira
    Dia treze de agosto
    Que eu vi depois do Sol posto
    No caminho da jaqueira
    Um galo preto
    E um litro cheio de pinga
    Conheci que era mandinga
    Quando eu vi a montoeira

    Não, não faz medo não
    O que eu vi na encruzilhada
    Não faz medo não

    Um sino-salomão
    Uma borboleta preta
    Um bode fazendo careta
    Com o olhos aboticados
    Um sapo seco
    Com a boca toda cozida
    Uma varinha comprida
    Com um rosário pendurado

    Não, não faz medo não
    O que eu vi na encruzilhada
    Não faz medo não

    Uma vela acesa
    Numa bandeja enfeitada
    Uma galinha preparada
    Com azeite de dendê
    Um gato preto
    Com os olhos cor de fogo
    Frango cego de gogo
    Piado pra não morrer

    Não, não faz medo não
    O que eu vi na encruzilhada
    Não faz medo não

    Tinha um saquinho de terra
    De terra de cemitério
    Também do Império
    Um dobrão velho furado
    Um pé de meia
    Um candeeiro e um pote
    Também tinha um pacote
    De pano velho rasgado

    Não, não faz medo não
    O que eu vi na encruzilhada
    Não faz medo não


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