Waiting
Serene, I fold my hands and wait,
Nor care for wind, nor tide, nor sea;
I rave no more 'gainst time or fate,
For lo! My own shall come to me.
I stay my haste, I make delays-
For what avails this eager pace?
I stand amid the eternal ways
And what is mine shall know my face.
Asleep, awake, by night or day,
The friends I seek are seeking me,
No wind can drive my bark astray
No change the tide of destiny.
What matter if I stand alone?
I wait with joy the coming years;
My heart shall reap where it has sown,
And garner up its fruit of tears.
The waters know their own, and draw
The brook that springs in yonder height;
So flows the good with equal law
Unto the soul of pure delight.
The stars come nightly to the sky;
The tidal wave unto the sea;
Nor time, nor space, nor deep, nor high,
Can keep my own away from me.
Esperando
Sereno, eu junto minhas mãos e espero,
Sem me importar com vento, maré ou mar;
Não reclamo mais contra o tempo ou o destino,
Pois veja! O que é meu virá até mim.
Eu contenho minha pressa, faço pausas -
De que adianta essa pressa ansiosa?
Eu estou no meio dos caminhos eternos
E o que é meu reconhecerá meu rosto.
Adormecido, acordado, de noite ou de dia,
Os amigos que busco estão me buscando,
Nenhum vento pode desviar minha embarcação
Nenhuma mudança altera o curso do destino.
Que importa se estou sozinho?
Espero com alegria os anos que virão;
Meu coração colherá onde plantou,
E guardará seu fruto de lágrimas.
As águas conhecem os seus e atraem
O riacho que brota naquela altura;
Assim flui o bem com lei igual
Para a alma de puro deleite.
As estrelas vêm à noite para o céu;
A onda da maré para o mar;
Nem tempo, nem espaço, nem profundo, nem alto,
Pode manter o que é meu longe de mim.
Composição: John Borroughs