Kaña

Cerveja

Kaña

Uma noite como tantasUna noche como tantas
de rolê em qualquer cidadede marcha en cualquier ciudad
chegamos numa baladallegamos a una discoteca
depois de sair do último bartras chapar el último bar
Sem mais que mostrar a caraSin más que asomar la jeta
e um segurança me seguraun gorila me sujeta
e me diz educadamentey me dice cortésmente
"onde diabos¿dónde ostias
você vai com esse cabelo?"vas con esas greñas?

Eu digo que pra dentroYo le digo que pa dentro
e ele me diz que pra foray el me dice que pa fuera
"aqui, mano, pra entrar"aquí chaval para entrar
exige-se um dress code"se exige media etiqueta"
Ele nos tira à forçaEl nos saca por la fuerza
e eu mando ele se ferrary yo le mando a la mierda
saem quatro ou cinco maissalen cuatro o cinco más
e já acabou a festa.y ya se acabó la fiesta.

Cerveja pra quemKaña a los que
quer nos pisarnos quieren pisar
pela nossa formapor nuestra forma
de vestir ou de pensarde vestir o de pensar
Só de ignorânciaSolo de ignorancia
se alimenta sua intolerância.se alimenta su intolerancia.
Como idiotas vivemComo necios viven
e assim morrerãoy así morirán

Em um "maravilhoso" lugarEn un "estupendo" pueblo
pouco depois de tocarpoco después de tocar
procuramos algum barbuscamos algún garito
onde pudéssemos comer.donde poder papear.
Paramos em umNos paramos en uno
dúvidos na portaindecisos en la puerta
nosso queixo cai todose nos cae toda la baba
de ver a galera jantando.de ver cenar a la peña.
Uns dizem que pra dentroUnos dicen que pa dentro
outros dizem que pra foraotros dicen que pa fuera
e o filho da puta do donoy el hijo puta del dueño
já fechou a porta pra genteya nos ha cerrao la puerta
Pergunto que diabos tá acontecendoLe pregunto que hostias pasa
dando socos no vidro,dando golpes al cristal,
sai com quatro ou cinco maissale con cuatro o cinco más
e já se ferrou a festa.y ya se jodio la fiesta

Cerveja pra quemKaña a los que
quer nos pisarnos quieren pisar
pela nossa formapor nuestra forma
de vestir ou de pensarde vestir o de pensar
Só de ignorânciaSolo de ignorancia
se alimenta sua intolerância.se alimenta su intolerancia
Como idiotas vivemComo necios viven
e assim morrerãoy así morirán

Isso são sóEsto son solo
dois exemplos de um milhãodos ejemplos de un millón
que poderíamos darque podríamos poner
Isso é o fascismo cotidianoEsto es el fascismo cotidiano
que nasceque nace
como sempre do poder.como siempre del poder

Cerveja pra quemKaña a los que
quer nos pisarnos quieren pisar
pela nossa formapor nuestra forma
de vestir ou de pensarde vestir o de pensar
Só de ignorânciaSolo de ignorancia
se alimenta sua intolerância.se alimenta su intolerancia
Como idiotas vivemComo necios viven
e assim morrerãoy así morirán