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exibições de letras 16

Sou guerrilheiro de sorte
Pois não preciso lutar
Minhas palavras são de morte
Há fogo em meu olhar

Por estes campos da vida
Batalhas presenciei
Vi a massa reunida
De meus sentimentos deixei

Abandonei minha voz ao vento
Embarquei na solidão
Entre as forças do tempo
Endureci-me na razão

Mas retorno agora ás cargas
Com armas abandonadas
São tristes frases amargas
De novo pronunciadas

É fome, tristeza e rancor
Almas destruídas na podridão
De um sistema sem amor
Por homens sem coração.

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Composição: Deinho / Luiz Fernando Mancilha / Rovilson Rosa. Essa informação está errada? Nos avise.

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