
Vaqueiro Novo
100 Parea
Despedida e memória no sertão em “Vaqueiro Novo”
A música “Vaqueiro Novo”, do 100 Parea, utiliza o termo “novo” de forma irônica para retratar um vaqueiro de 69 anos à beira da morte. Esse contraste entre juventude e velhice reforça o tom melancólico da canção, marcada pela saudade dos tempos passados e pela aceitação do fim da vida. A letra destaca despedidas emocionantes, não só de familiares, como filho e esposa, mas também de elementos essenciais da vida no campo, como o cavalo, a sela e o rebanho. O verso “dou adeus à minha sela / peço pra minha família que se puder guarde ela” mostra como objetos simples carregam memórias profundas e simbolizam toda uma existência dedicada ao sertão.
O contexto do vaqueiro nordestino é fundamental na música, evidenciando a forte ligação entre o homem, a terra e os animais. Ao lamentar não poder mais participar das festas, beber com amigos ou cuidar do gado, o personagem expressa a perda não só da saúde, mas também de sua identidade e propósito. A frase “quem será de hoje em diante que vai de zelar por mim?” revela a preocupação com o legado e a continuidade do seu trabalho. O desejo de que o cavalo morra junto com ele, para que “ninguém veja outro homem pegar boi montado nele”, simboliza exclusividade e fidelidade, mostrando o quanto o animal era parte de sua vida. Assim, a canção transforma a despedida individual em um retrato universal do envelhecimento, da saudade e do valor das memórias construídas ao longo de uma vida simples, mas cheia de significado.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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