
Fazenda Abandonada
100 Parea
Memórias e saudade no sertão em “Fazenda Abandonada”
“Fazenda Abandonada”, da banda 100 Parea, retrata de forma direta o impacto do abandono das tradições rurais no sertão nordestino. A letra descreve cenas marcantes, como “mato cresceu na estrada” e “porteira cupim comeu”, que evidenciam não só o descaso físico, mas também a perda de uma herança cultural e familiar. O açude seco, antes “riqueza da terra”, simboliza o fim de um ciclo de prosperidade e a escassez que atinge tanto a terra quanto as tradições que sustentavam a vida local.
A música destaca elementos do cotidiano rural, como o curral, o carro de boi e o cachorro de trabalho, todos agora degradados ou ausentes, reforçando a sensação de perda. Ao citar “a casa grande onde aboiava o vaqueiro” e “a filha do fazendeiro minha primeira namorada”, a canção resgata memórias afetivas e pessoais, mostrando como a decadência da fazenda afeta não só o ambiente, mas também as relações e lembranças de quem ali viveu. O contexto da banda, conhecida por valorizar a cultura nordestina e a vida dos vaqueiros, aprofunda o lamento pelo desaparecimento de costumes que marcaram gerações. Assim, “Fazenda Abandonada” se torna um retrato sensível da saudade e da transformação do sertão, evocando a importância da memória e da identidade rural.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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