
12 Problemas
12 FUROS
Resistência e orgulho periférico em “12 Problemas”
Em “12 Problemas”, o grupo 12 FUROS utiliza a repetição de “12 problemas, 12 babulos” para destacar tanto sua identidade quanto os desafios diários enfrentados pela juventude das periferias de Luanda. O termo “babulos” refere-se a situações complicadas ou confusões, mostrando que as dificuldades fazem parte da rotina, mas não impedem o grupo de seguir em frente. O kuduro, ritmo característico de Angola, aparece como trilha sonora dessa resistência e celebração, reforçando o papel da música como força motivadora.
A presença constante do grupo é sugerida em “São 12 horas pra ouvir o 12 Furos”, indicando que suas músicas acompanham o cotidiano dos ouvintes e funcionam como combustível para enfrentar a realidade. O orgulho pela autenticidade se manifesta quando o grupo se coloca como referência do “rap angolano” e do “rap africano dos original”, ressaltando suas origens no gueto e a conquista de espaço sem perder as raízes. Expressões como “tás totita, né, wí?” servem como provocações típicas do rap, demonstrando confiança e desafiando rivais. Além disso, a letra traz conselhos diretos para quem vive situações semelhantes: “Família pobre então só multiplica, deixa o pensamento de subtrair” e “Olha pra frente e acredita, meu bad, desperta a grandeza que há dentro de ti”. Assim, a música mistura crítica social, autoestima e incentivo, refletindo a resiliência e o espírito de superação dos jovens angolanos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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