She Was A Witch

A crítica à intolerância em “She Was A Witch” da 1782

A música “She Was A Witch”, da banda 1782, utiliza a repetição de frases como “She was a witch” e “She was a woman, just a woman” para destacar o paradoxo central da canção: mulheres comuns eram demonizadas e perseguidas por motivos infundados e preconceituosos. A inspiração direta na história de Anna Göldi, última mulher executada por bruxaria na Europa, reforça que a letra não fala de magia real, mas sim da violência e injustiça sofridas por mulheres consideradas diferentes ou ameaçadoras em seu tempo.

O tom sombrio e direto da música fica evidente em versos como “She must be locked up, she must suffer, she must die” (Ela deve ser trancada, ela deve sofrer, ela deve morrer), que expõem a brutalidade e a desumanização enfrentadas por essas mulheres. Ao repetir “She was a woman, just a woman”, a banda denuncia como o simples fato de ser mulher já era suficiente para despertar medo, ódio e punição. Dessa forma, “She Was A Witch” faz uma crítica clara à intolerância e à misoginia históricas, homenageando as vítimas das caças às bruxas e alertando para os perigos da discriminação de gênero.