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Ponto Final [§9]

3 Janelas

Por quantas vezes você me venceu, num momento de fraqueza se fez forte
E eu te subestimei é só uma long neck uma dose de whisky e já tive tão perto da morte
Sem perceber o que havia em volta, cego mesmo com meus olhos sãos
As lembranças falharem as ressacas atacarem e só restarem
Para limparem vomito espalhado no chão, naquela situação

Quantas vezes falei que parei, mas foi só da boca pra fora
Tava tarde quando eu cheguei, novamente tão loco e fazia mó frio na hora
Longe da lucidez na embriaguez, o álcool domina e sentir a presença de alguns demônios
Vi minha paz assassinada ne um gole, se tornarem distantes meus sonhos

Em tanta madrugada rua costurada por um bêbado qualquer
Se negando a admitir que era alcoólatra (vê só)
Mesmo mal conseguindo se manter em pé
Sei que a verdade dói, e é difícil falar das próprias mazelas
Nunca tive os nervos de aço, e na pele eu sentir todas elas

E ainda bem que não tenho mais aquela 3.8.0. Prata já pensou num surto de loucura
Tomo uma atitude impensada insensata, sem calma, sem chance e nem postura
Mas foi na propaganda que eu te vi, experimentei achei o máximo e quem dissesse o contrário era afronta
Até descobrir que, na verdade quem não te conhece é quem te compra

Já é hora vai embora e nunca mais volta
Sem tentar contornar retornar me enganar não vai dar por que já tranquei a porta
E aproveita já leva essas flores para servir de enfeite no túmulo teu, põe no túmulo teu
Porque pra mim você morreu, você pra mim morreu

Era 6:30 da manhã em frente ao espelho os olhos marejaram por conta do arrependimento
Na ressaca moral, das que mais te abala por dentro
Juntei uns retalhos de esperança e até prometi que dessa vez eu não ia falhar
Passado alguns meses e você resolveu retornar

Nessas idas e vindas recaídas pro meu filho onde tava o seu herói?
E é como se as lágrimas da coroa escrevessem no rosto: Filho não se destrói
Sem fogos de artifício o cárcere do vício não traz benefício
E o seu maior ofício e você não ver isso
Para num momento propício te empurrar num abismo, pensa nisso

Mas acorda japa que no fundo do poço você sabe que tem chão
Pra pegar o impulso pra subir e as dores do passado vão ficar na contra mão, não mais existirão
Esquece desse atalho eu sei fui falha é claro mais é hora de mudar
E aqui se finaliza o capítulo de uma história que não vai voltar

E na minha frente vejo novas páginas a serem escritas
Outras que já ficaram para trás, páginas da vida real, e nessa
Com uma lágrima de tinta azul eu coloco o ponto final

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