
Ogum
3030
Espiritualidade e resistência social em “Ogum” do 3030
Em “Ogum”, o grupo 3030 faz um pedido direto de proteção ao orixá Ogum, símbolo de força e superação, logo nos primeiros versos. A música utiliza a figura desse orixá para expressar a busca por resistência e limpeza espiritual diante das dificuldades, injustiças e violências do cotidiano. O desejo de homenagear o Candomblé e suas entidades é evidente, especialmente quando a letra cita outros orixás como Oxumaré, Oxum e Iemanjá, reforçando a ligação com a ancestralidade africana e a espiritualidade como fonte de esperança: “Flores para a mãe Iemanjá / Eu vim de lá de Luanda, eu vim / Eu vim de Angola”.
A canção também faz críticas sociais diretas, abordando temas como corrupção, impunidade e a sensação de impotência diante do sistema: “No país da impunidade do político e do porco / Eles não querem mais que eu gere desconforto / E caso eu consiga atenção, irmão, devo acabar morto”. Ao citar figuras históricas como Zumbi dos Palmares, Che Guevara, Malcolm X, Martin Luther King, Sabotage e Tupac, o 3030 conecta a luta espiritual à luta social e política. O verso “O sistema vende sonhos que a gente não compra / Isso porque os pesadelos a gente nem conta” mostra o desencanto com as falsas promessas e a dura realidade enfrentada pelo povo. O refrão “Leva, leva, leva” funciona como um mantra de purificação, reforçando o desejo de afastar energias negativas e abrir caminhos para uma vida mais justa e protegida.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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