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Comédia de Enganos (part. Chico Buarque)

5 a Seco

Reflexão sobre tempo e legado em “Comédia de Enganos”

Em “Comédia de Enganos (part. Chico Buarque)”, do 5 a Seco, a letra explora a ideia do tempo como um ciclo, representado pela imagem da “cobra mordendo o próprio rabo”. Esse símbolo sugere que passado, presente e futuro estão conectados, formando um movimento contínuo, sem início ou fim claros. O verso “é obra, mas em progresso e não do acaso” reforça que, apesar das repetições da vida, há sempre transformação e construção, nunca uma simples repetição sem sentido. O tempo é descrito como algo encoberto por “nevoeiros e fuligem”, mostrando sua complexidade e os desafios de entender o próprio caminho.

A música também destaca a influência dos antepassados no cotidiano: “vivem imersos em nossas jornadas, nos objetos, nas piadas, se manifestam em nossos gestos”. Isso mostra como as gerações anteriores continuam presentes, mesmo de forma sutil, moldando nossas escolhas e comportamentos. A frase “assistem sem pagar ingresso nossa comédia de enganos” compara a vida a um espetáculo cheio de erros e aprendizados, observado por quem veio antes. Ao afirmar “o novo é o velho, o velho é o novo”, a canção reforça a ideia de que tudo retorna, mas sempre com novas nuances. A participação de Chico Buarque na última estrofe aprofunda a reflexão sobre continuidade e legado, unindo tradição e renovação em uma mesma trajetória.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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