
A Canção da Multidão (2017)
A Bela e a Fera
Intolerância e manipulação em “A Canção da Multidão (2017)”
"A Canção da Multidão (2017)", do musical "A Bela e a Fera", destaca como o medo coletivo pode ser facilmente transformado em violência justificada. A letra mostra Gaston incitando os aldeões com frases como “Quem for homem vai ter que lutar! Terá que me seguir!”, o que não só reforça a urgência do momento, mas também evidencia estereótipos de gênero, colocando os homens como guerreiros e as mulheres como espectadoras passivas. Esse retrato revela como discursos de intolerância podem manipular uma comunidade inteira, levando-a a agir sem questionar.
A música serve como uma metáfora clara para o preconceito e a perseguição ao diferente, representado pela Fera ou, em uma análise mais profunda, por grupos marginalizados. O contexto da composição, com Howard Ashman enfrentando a AIDS, permite interpretar a multidão como símbolo do medo irracional e da hostilidade social enfrentada por pessoas com a doença. Trechos como “Vai comer nossas crianças / Isso só pra começar!” e “O inimigo é brutal / Nosso instinto é animal” mostram como o desconhecido é demonizado, alimentando o ciclo de intolerância. Assim como em “Bárbaros”, de “Pocahontas”, a canção alerta para o perigo do pensamento coletivo guiado pelo medo, onde a ordem de Gaston “agora é lei” e qualquer questionamento é abafado pela urgência da ação violenta.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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