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Incógnito (part. J. Ariais)

A286

LetraSignificado

    As lembrança assombra, rouba o sono
    Olhar vago, o vazio é intenso
    Minha filha chorando, pedindo socorro
    Meu pior pesadelo!

    Que que eu ainda tô fazendo aqui?
    Insistindo no erro
    Cego buscando conforto em aprovação dos outros
    Ciente do efeito placebo no ego

    Tudo é passageiro e meu peito sabe
    Mesmo assim insiste em acreditar
    Esqueceu do covarde
    Que a mão que agradece e aplaude
    Amanhã é a que quer te matar?

    As rua tão vazia, cadê os moleque?
    Traz de volta o passado
    E me livra do carma do andar solitário
    Legado do otário que achava ser sábio

    A certeza condena a tristeza
    E a verdade traz a solidão
    Entre a auto sentença e a dispensa
    Sem confiar nem no próprio coração, não

    Pior não foi a última decisão
    Quando a melhor conclusão foi fugir
    Foi varar madrugada no sereno frio
    Descobri que não tinha nem pra onde ir!

    Minha filha sorri, me dá um abraço
    Me salva do suicídio lento
    Faz eu esquecer essa saudade de que
    Que me mata por dentro

    Só eu sei que é por trás do silêncio
    Que antecede a maldade do tiro
    Sorte deles foi eu ter vocês
    Pra no ódio manter o equilíbrio!

    Às vezes o fim de tudo me parece justo
    E dá sentido aos veneno
    O foda é que nem sempre
    A angústia dá espaço pra calma
    Pra justiça do tempo

    Essa porra me rouba a paz memo, tru
    Cê nem imagina, a cabeça tá a mil
    E as noite já não proporciona descanso a uns dia, tio

    Que as minhas dores curem chorando sozinho
    Cercado de insatisfação, conversando com os livros
    Eu sei como se sente
    Lembro da gente, e tudo que não deu pra ser
    Será que ainda pensa em mim, como penso em você

    E há quem o diga que é fácil condenar teu sorriso
    Atribui a sorte, as insônias, os corre, vai passar batido
    Errei pa carai tio, mas foi tentando acertar
    Só que o tempo é falho também
    Não analisa intenções, não vai perdoar

    Não temo o tiro que vem pelas costas
    Um dia ajudou concluir
    Que amigo é dinheiro no bolso
    Como a vida inteira eu ouvi!
    Tudo é história, vira passado
    E se esquece, é como não existir
    Sei o quanto enlouquece, me faz me odiar
    Acostumar com a sua falta aqui!
    Um dia talvez ainda lembre de um momento, ou do que passou
    Inventando sentidos pra vida, quando outra vez o céu silenciou

    E ainda acham que sabem
    Quantas noites tudo me custou
    Convictos hábeis julgam
    Quando nem eu sei direito o que sou
    O amor virou negócios?

    O que não são negócios?
    O que um dia foi paz não me deixam dormir
    Se divide entre paixão e ódio
    Me questionando: Porque tanto me importo
    Quando ninguém mais quer saber?

    No receio que as luzes acendam
    Com medo do que possa ver
    Trás de volta o passado, hoje eu só quero ir pra rua
    Pintar um campinho, montar com as madeira uns golzinho
    Matar a tarde nuns racha de dupla

    Uma rampa pras bike, pros skate
    Com os madeirite de construção
    Esquecer de dinheiro, de corre, de toda essa porra
    Que sempre acaba em frustração
    Na prisão perpétua dos lares, refugiado no isolamento

    Na fuga entre copos e bares, trocando a vida por um momento
    O fim é o memo, parece o memo!
    Pô, dá um tempo, essas filosofia ainda me mata
    Amargando saudade de tudo que isso foi um dia

    Composição: Reinaldo Manaresi. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por Carla. Revisões por 3 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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