Filho de Vaqueiro
Aboio de Vaqueiro
Orgulho sertanejo e identidade em “Filho de Vaqueiro”
Em “Filho de Vaqueiro”, do Aboio de Vaqueiro, a letra destaca o conflito de identidade de quem deixa o sertão para tentar a vida na cidade, mas não se adapta ao ambiente urbano nem ao ensino formal. O verso “não quero saber de ler, de escrever pra existir” mostra a recusa do personagem em aceitar que o conhecimento acadêmico seja o único caminho para o sucesso. Ele valoriza o saber prático, herdado da tradição dos vaqueiros, e sente orgulho de suas raízes sertanejas.
O nome do artista, Aboio de Vaqueiro, reforça essa ligação com a cultura nordestina, já que o aboio é um canto típico dos vaqueiros, símbolo de resistência e pertencimento ao sertão. A letra faz um contraste claro entre o campo e a cidade, exaltando a natureza e a autenticidade do sertão diante da artificialidade urbana: “Lá tem mata, tem serrado, tem caatinga e boqueirão / Ar limpo pra respirar vindo da vegetação”. O retorno ao sertão é também simbólico, representando a busca por sentido e felicidade em uma vida simples, onde o trabalho com o gado e a terra é motivo de orgulho. Ao afirmar “No meu pedaço de chão sou juiz e sou doutor”, o personagem reivindica autonomia e dignidade, mostrando que seu valor está no respeito às próprias origens e escolhas, e não no reconhecimento da cidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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