
Metrópole
Aborto Elétrico
A Desumanização Urbana em 'Metrópole' do Aborto Elétrico
A música 'Metrópole' da banda Aborto Elétrico é uma crítica feroz à desumanização e à alienação nas grandes cidades. A letra começa com uma provocação extrema, sugerindo o suicídio como uma forma de escapar da opressão urbana. Essa linha inicial já estabelece o tom sombrio e desesperado da música, refletindo a angústia e o desespero que podem surgir em ambientes urbanos sufocantes.
A letra continua com imagens de violência e destruição, como o assalto à mão armada e a construção de estacionamentos no lugar de áreas verdes. Essas metáforas são usadas para ilustrar a brutalidade e a insensibilidade que muitas vezes caracterizam a vida nas metrópoles. A substituição de flores por cimento simboliza a perda de humanidade e de conexão com a natureza, enquanto as crianças brincando em um 'labirinto de cimento' representam a falta de espaços saudáveis e seguros para o desenvolvimento infantil.
A repetição do desejo por 'acidentes' e 'confusão' sugere um anseio por ruptura e caos, talvez como uma forma de protesto contra a ordem opressiva da cidade. A frase final, 'Metrópole fez cinza no meu sangue', encapsula a ideia de que a vida urbana drena a vitalidade e a cor das pessoas, transformando-as em seres apáticos e desumanizados. A música, portanto, é uma poderosa denúncia das consequências psicológicas e sociais da urbanização desenfreada.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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