Só a Lua

A intimidade e o silêncio do amor em “Só a Lua”

Em “Só a Lua”, do Absyntho, a lua é escolhida como confidente dos sentimentos do eu lírico, mostrando a dificuldade de expressar emoções diretamente. O verso “Só a lua poderá lhe dizer o quanto eu gosto de você” destaca como certos afetos são tão profundos que só podem ser compartilhados em silêncio ou em momentos de introspecção. A lua, nesse contexto, representa aquilo que é íntimo e só pode ser compreendido por quem realmente sente.

A música também faz uma crítica à busca por prazeres superficiais, como fica claro em “A vida não é só sair por aí a fora / O prazer real não vem só em caça”. Aqui, o Absyntho valoriza experiências autênticas e sentimentos verdadeiros, sugerindo que a realização pessoal está ligada ao autoconhecimento e à autenticidade. A entrega emocional aparece em “Eu vendo minha alma por seu beijo / Permito confundir ansiedade com desejo”, revelando vulnerabilidade e a mistura de sentimentos intensos. Assim, “Só a Lua” aborda o amor de forma sensível, mostrando que ele vai além do óbvio e só pode ser plenamente entendido em silêncio ou sob a luz da lua.