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A Morte do Peão Constâncio

Adilson Moura

Morreu peão Constâncio
Vão silenciando as corujas
Nas terras de Catuçaba
Tem patrão com as mãos sujas
Nas terras de Catuçaba
Tem patrão com as mãos sujas

Ainda ouço os estalos
Ossos de gente quebrando
Chicote e riscar de talhos
Não é animal apanhando
Esporas e facões quentes
Buçal da morte nos dentes

Perdeu a vida vingança
Por reclamar seus direitos
Terra, pampas e esperança
Mas peão só presta a cangalho
Ou se não cansa no jeitos
De se matar no trabalho

Vagueiam mulher e filho
Sem enxadas e sem casa
Constâncio morto é semeado
Vem dormir em cova rasa
Que um dia sempre nasce
Como fogo vem da brasa

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Composição: Dilan Camargo / José Camargo. Essa informação está errada? Nos avise.

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