
Ciranda Bailarina
Adriana Partimpim
A busca pela perfeição e a leveza de “Ciranda Bailarina”
“Ciranda Bailarina”, interpretada por Adriana Partimpim, utiliza uma abordagem leve e irônica para questionar a ideia de perfeição. A música apresenta a bailarina como um símbolo inalcançável, aparentemente livre de qualquer defeito, enquanto enumera características comuns e imperfeições do dia a dia, como “pereba”, “piolho”, “remela” e até “problema na família”. Ao afirmar que “só a bailarina que não tem”, a letra destaca o contraste entre a imagem idealizada e a realidade de todos nós, mostrando que a perfeição é uma ilusão, especialmente quando projetada em figuras admiradas socialmente, como a bailarina do balé.
A canção foi composta para o espetáculo “O Grande Circo Místico” e traz também uma crítica sutil aos tabus e limites impostos pela sociedade. Um exemplo disso é a censura da palavra “pentelho” durante a ditadura militar, o que evidencia como a música brinca com temas considerados inapropriados ou constrangedores, usando o humor para suavizar essas questões. No final, a repetição de “Procurando bem, todo mundo tem” reforça a mensagem de que todos possuem fragilidades e segredos, mesmo aqueles que parecem perfeitos. A versão de Adriana Partimpim mantém o tom lúdico e acessível para crianças, sem perder a ironia e a crítica social presentes na composição original.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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