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As Borboletas

Adriana Partimpim

“As Borboletas”: cores, luz e brincadeira ao ar livre

“As Borboletas”, de Adriana Partimpim, parte do poema de Vinicius de Moraes publicado em A Arca de Noé (1970) e organiza o mundo por cores e qualidades, mostrando que ver também é sentir. A letra começa com o bando — “Brancas, azuis / Amarelas e pretas / Brincam na luz” — e, depois, apresenta cada grupo de perto. As brancas “são alegres e francas”, as azuis “gostam muito de luz”, as amarelinhas “são tão bonitinhas”, e as pretas trazem o contraste — “Ó, que escuridão”. Há aqui um duplo sentido simples: “escuridão” é literal (o preto absorve a luz) e, ao mesmo tempo, funciona como jogo de oposição ao verso recorrente sobre a luz, sem juízo de valor.

A repetição das cores, do verbo “brincam” e de “Borboletas” cria cadência de cantiga, facilita a memorização e imita o voo em revoada. Na interpretação de Adriana Partimpim, com melodia de Cid Campos e gravação no jardim com sons naturais, o verso “brincam na luz” ganha corpo sensorial e vira brincadeira ao ar livre. Os arranjos suaves preservam a delicadeza do original de Vinicius e aproximam sua poesia do público infantil, reforçando a percepção de claro/escuro típica do olhar da criança e unindo cor, luz e movimento em uma experiência lúdica.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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