La Chasse Sauvage

A Caça Selvagem

La Chasse Sauvage

Lançada em sua corridaJetÈe dans sa course
A besta aspira o ar pesadoLa bÉte aspire l'air lourd
Nutre sua seiva com os vaporesNourrit sa sÕve des effluves
Das folhas podres e das carcaças molesDes feuilles pourries et des carcasses molles

A besta conduz seus loucosLa bÉte conduit ses fous
Pelos caminhos enlameadosSur les chemins boueux
Na noite mais curtaPar la nuit la plus courte
Vira seus galhos para a terraTourne ses ramures vers la terre

Os caçadores atordoadosLes chasseurs hagards
Arrancam os retalhos de memóriaArrachent les lambeaux de mÈmoire
Que grudam em sua pele cinzaQui collent Þ leur peau grise
Eles comem a sujeiraIls mangent la vermine
Que anima seus corposQui anime leurs corps

Os orgulhosos senhores do SidheLes fiers seigneurs du Sidhe
Vestidos de sangue secoVÉtus de sang sÈchÈ
Misturam-se aos dementesSe mÉlent aux dÈments
Em uma dança obscenaDans une danse obsÕne
Seu grito rouco excita a bestaLeur cri rauque excite la bÉte
Que os arrasta um pouco mais longequi les entraine un peu plus loin

Afaste-se, mortalEcarte toi, mortel
Da caça selvagemDe la chasse sauvage
Que seus olhos não encontremQue tes yeux ne rencontrent point
O olhar dos senhores elfosLe regard des seigneurs elfes
Que, sujos de lama e excrementosQui, souillÈs par la boue et les excrÈments
Seguem o louco da florestaSuivent le fou de la forÉt

Desvie-se, mortalDetourne toi, mortel
Da caça selvagemDe la chasse sauvage
Para que sua razãoDe peur que ta raison
Não siga o cortejoNe suive le cortÕge
E se misture à terraEt se mÉle Þ la terre

Afaste-seEcarte toi
Pois todos acompanham o cervoCar tous accompagnent le cerf
Ninguém que o tenha vistoPersonne qui ne l'ait vu
Ficou para trásN'est restÈ en arriÕre