
Moro Onde Não Mora Ninguem
Agepê
Solidão e paz em "Moro Onde Não Mora Ninguem" de Agepê
Em "Moro Onde Não Mora Ninguem", Agepê destaca a escolha pela solidão e pelo isolamento como caminhos para a paz e a felicidade, algo raro em músicas populares que costumam valorizar a coletividade e a festa. O verso “Não tem bloco na rua / Não tem carnaval / Mas não saio de lá” mostra claramente que o narrador prefere a tranquilidade do campo à agitação das festas tradicionais brasileiras, como o carnaval. Essa opção pelo sossego revela um olhar diferente sobre o que é viver bem, indo na contramão do que normalmente se espera das letras de samba.
Lançada em 1975, a música reflete o contexto de Agepê, um compositor ligado à Portela e à diversidade dos ritmos brasileiros. Ele descreve sua casa como “uma casinha branca / no alto da serra / um coqueiro ao lado / um cachorro magro amarrado / um fogão de lenha, todo enfumaçado”, criando uma imagem de vida simples, mas cheia de significado. O refrão “é lá onde moro que eu me sinto bem” reforça o sentimento de pertencimento e satisfação com o essencial. Agepê mostra que a felicidade pode ser encontrada longe do barulho e das convenções sociais, valorizando a harmonia com a natureza e a simplicidade do dia a dia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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