Parte-me o Pescoço

Atração e autoconfiança feminina em “Parte-me o Pescoço”

Em “Parte-me o Pescoço”, Agir utiliza uma metáfora visual marcante para expressar o impacto que uma mulher autoconfiante causa ao passar. O refrão repetitivo, “Ela parte-me o pescoço”, faz referência a uma expressão popular em Portugal, usada para descrever alguém tão atraente que faz todos virarem a cabeça, quase “quebrando o pescoço” de quem observa. A letra destaca essa mulher como alguém que se sobressai em qualquer ambiente, “passa pelas outras tipo battle”, mostrando que ela supera as demais com naturalidade e presença marcante.

A música mistura sensualidade e admiração, evidenciada em versos como “ela tem aquele corpo que eu digo / What the fuck so what, so what, so what” (ela tem aquele corpo que eu digo / Que porra é essa, e daí, e daí, e daí) e “da maneira que ela sabe tremer”. O fascínio do eu lírico é tanto físico quanto pela atitude da mulher. Agir também assume sua vulnerabilidade diante desse encanto, como em “Eu não consigo, não querer / Olhar p'ra trás para ver / Como ela anda, ai eu sou fã”. O uso de gírias e expressões em inglês reforça a mistura de influências culturais presentes na música. No final, “Parte-me o Pescoço” celebra a autoconfiança feminina e o poder de atração, com uma abordagem leve, dançante e cheia de energia.