Made In Sampa
Alan Brandão
Made in Sampa
São Paulo e suas caixinhas de gente
E seus poluidores da respiração
Faz sol e chove de repente
Ruas sempre cheias de uma solidão
Sampa sertão de Paraíba
Mas não te aconteces em meu coração
Amor que quase não se explica
Vista que se sente em meio à multidão
São Paulo que guarda meus pés
Divide comigo esse não ter amor
Eu sou agora o que tu és
Máquina viva de trabalho e dor
São Paulo é quase à Bahia
É quase qualquer coisa
E tudo de uma vez
São Paulo enorme cemitério
De esperanças mortas
De que um dia te fez.
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