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Pobre Homem do Sertão

Alan Cruz

Se deita cede e bem cedo se alevanta
Qualquer modinha mesmo triste ele canta
Abre porta e mede o tempo do quinta
Pega a enxada a cabaça e o embornal
Pobre home do sertão
Inté maria vou lutar contra miseria
Pega o facão e a espingarda com a cara séria

Pega a entrada no rojão de quem tem pressa
Se sente só mais não é de muita conversa
Pobre home do sertão
Já não tem graça até a caça anda escassa
E o que ganha já não sobra pra cachaça
A noite vem olha o alem ao seu redor
Balança o rosto tiro o desgosto e o suor

Pobre home do sertão
Muié reclama até alta madrugada
Mais pobre homem tão cansado vê quase nada
Levanta sedo e mede o tempo do quintal
Dia a de feira dia de ir pro arraial
Pobre home do sertão

Compra as coisas mesmo poça não desanima
Está feliz só em cumprir a sua sina
O tempo passa e quando muitos mal reclama
Até a coluna e o reumatismo lhe jogar na cama
Pobre home do sertão
Olha pra traz e vê perdido seu esforço
Está bem velho e morre mesmo é de desgosto
Ninguém faz nada pra miorá a situação
E acaba assim o pobre home do sertão

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