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Milonga Del Alma III

Alberto Zitarrosa

Letra

Milonga da Alma III

Milonga Del Alma III

Está sentado aí. Todos sabem que é comunista, o respeitam, se sabe, é pobre e rico, generoso ao convidar, ao brindar e até para dar o resto. Confirmo, porque todos suspeitam, que tem milhares e milhares de companheiros almas e mais.Está sentado ahí. Todos saben que es comunista, lo respetan, se sabe, es pobre y rico, generoso al convidar, al envidar y hasta para echar el resto. Confirmo, porque todos sospechan, que tiene miles y miles de compañeros almas y más.

Da frágil matéria do esquecimento,De la frágil materia del olvido,
pétala a pétala te levantei, ilusória,pétalo a pétalo te alcé, ilusoria,
tão profundo para amar, tão ressentido,tan hondo para amar, tan resentido,
que viro o rosto a toda minha memória.que vuelvo el rostro a toda mi memoria.

Mas não quero, nessa má vontade,Pero no quiero en esta mala gana,
te ver como uma Alice no espelho,verte como a una Alicia en el espejo,
mancha inalcançável de uma página,inalcanzable mancha de una plana,
quando era criança, quando não era velho.cuando era niño, cuando no era viejo.

A memória é amante que requerLa memoria es amante que requiere
um tempo que não pode ser o meu;un tiempo que no puede ser el mío;
não posso ser o assobio do sombrio,no puedo ser el silbo de lo umbrío,
eu sou o caçador, sou quem fere.yo soy el cazador, soy el que hiere.

Jacarandá florido da flor,Jacarandoso árbol de la flor,
que pinta de azul toda a pracinhaque pone azul a toda la plazuela
e que te viu guardando meu amor,y que te vio guardándote mi amor,
como um fruto roubado, uma menina.como a fruto robado, una chicuela.

E eu, que às vezes durmo no seioY yo, que duermo a veces en el seno
de uma bebida com calor de mãede una bebida con calor de madre
-que digo, não, só de comadre-,-qué digo, no, tan sólo de comadre-,
amo o valor de quem caiu na lama.amo el valor del que cayó en el cieno.

O amor que blasfema,El amor que blasfema,
atado como um cachorro a uma estaca duraatado como un perro a dura estaca
e afasta do lado do poema,y aleja del costado del poema,
uma visão pueril de toma e dá.una visión pueril de toma y daca.

A alma tão mentida,El alma tan mentida,
o tempo frívolo do sacrossantoel tiempo frívolo de sacrosanto
sexta-feira de paixão vestida;viernes de pasión vestido;
a irresponsável chama da vidala irresponsable llama de la vida
na mecha negra do meu canto,en el pábilo negro de mi canto,
e esse senhor esquecimento, que não esquece,y ese señor olvido, que no olvida,
e esse senhor espanto.y ese señor espanto.


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