
A Seca
Alceu Valença
Retrato do sertão e esperança em "A Seca" de Alceu Valença
A música "A Seca", de Alceu Valença, retrata de forma direta o impacto devastador da seca no sertão nordestino, mostrando como ela transforma a paisagem e afeta profundamente a vida das pessoas e dos animais. No trecho “Riacho virou caminho, graveto virou tição, e as pedras ardendo em brasa”, o artista descreve a transformação do ambiente, onde a falta de água torna tudo árido e hostil. O sofrimento causado pela seca aparece de maneira clara em versos como “menino morreu sem nome, na Caatinga o homem chora, o boi que morreu de sede”, evidenciando que a tragédia atinge tanto as famílias quanto o gado, essencial para a sobrevivência local.
A menção à “Asa Branca na amplidão” faz referência à famosa canção de Luiz Gonzaga, símbolo da resistência e esperança do povo nordestino diante das dificuldades impostas pela seca. O pedido “Senhor mande chuva pro Nordeste!” reforça o aspecto coletivo e espiritual do sofrimento, mostrando a fé e a esperança de quem depende da chuva para viver. Alceu Valença utiliza imagens fortes e objetivas para mostrar a seca como uma tragédia recorrente, mas também como um momento de união e resistência do sertanejo, que mantém a esperança de dias melhores.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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