
Como Dois Animais
Alceu Valença
Desejo e liberdade em “Como Dois Animais”, de Alceu Valença
“Como Dois Animais”, de Alceu Valença, transforma uma cena real de desejo observada pelo artista durante o carnaval de Olinda em uma narrativa sensual e direta, marcada por metáforas ligadas ao mundo animal. Termos como “cão vagabundo” e “onça-pintada” reforçam a intensidade e o instinto do encontro amoroso, aproximando o comportamento humano dos impulsos primitivos da natureza. A letra deixa isso claro ao descrever o olhar “vagabundo de cachorro vadio” e a mulher “pintada, e ela estava no cio”, explicitando o desejo sem rodeios e associando o amor à natureza selvagem dos animais.
O refrão “Foi mistério e segredo e muito mais / Foi divino brinquedo e muito mais / Se amar como dois animais” resume a ideia de um amor ao mesmo tempo enigmático, lúdico e profundamente carnal. A repetição desses versos reforça a entrega total ao momento, sem julgamentos ou repressões, como se o ambiente do carnaval – espaço de liberdade e transgressão – permitisse que os instintos viessem à tona. O cenário da praça, citado como inspiração da música, ganha destaque ao mostrar o casal “se amando na praça como os animais”, sugerindo não só a naturalidade do desejo, mas também a quebra de tabus sociais, celebrando o amor livre e espontâneo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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