
A Morte do Vaqueiro
Alcymar Monteiro
A Morte do Vaqueiro: Um Lamento Sertanejo
A música 'A Morte do Vaqueiro', interpretada por Alcymar Monteiro, é uma comovente homenagem ao vaqueiro nordestino, uma figura emblemática do sertão brasileiro. A letra retrata a tristeza e a solidão deixadas pela morte de um vaqueiro, cuja ausência é sentida tanto pelos animais que ele cuidava quanto pela comunidade que o conhecia. O gado, que muge incessantemente, simboliza a falta do vaqueiro que não vem mais aboiar, uma prática tradicional de conduzir o gado com cantos.
A canção também aborda a dura realidade dos vaqueiros, que muitas vezes morrem sem deixar bens materiais e são rapidamente esquecidos. A figura do vaqueiro é exaltada como um herói anônimo do sertão, cuja memória se perde nas 'quebradas do sertão'. A repetição do refrão 'Tengo, lengo, tengo' reforça a melancolia e a monotonia da vida no sertão, onde a morte de um vaqueiro é apenas mais um evento triste em meio a tantas dificuldades.
Além disso, a música destaca a indiferença da sociedade e até mesmo de Deus ('Desprezado do Senhor') em relação ao vaqueiro, contrastando com a lealdade do cachorro que ainda chora a perda de seu dono. Essa imagem do cachorro fiel é uma metáfora poderosa para a solidão e o abandono que muitas vezes acompanham a vida e a morte dos vaqueiros. A música, portanto, é um tributo à resiliência e à dignidade dos vaqueiros nordestinos, ao mesmo tempo em que denuncia a falta de reconhecimento e valorização dessa profissão tão importante para a cultura sertaneja.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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