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No Te Debo Nada
Ale Zar
Vos sí que sabés aparentar, siempre pensé que había algo más
Y mientras me halagabas, barrías mi nombre debajo de la alfombra
Y andas diciendo que yo le debo lo que hago a alguien más
Sigo camino
Nunca te necesité
Sigo camino
Nunca te necesité
¡No te debo nada!
Está claro que te gusta el papel de ser su marioneta
Es que con esos contactos y su guita te conviene estar a su lado
Te andarás preguntando por qué me alejé, vas a leerlo por ahí temprano o tarde
Sigo camino
Nunca te necesité
Sigo camino
Nunca te necesité
¡No te debo nada!
Composição: Alejandro Iván Zarlenga. Essa informação está errada? Nos avise.
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