Outrunning Karma

O peso do destino e das escolhas em “Outrunning Karma”

Em “Outrunning Karma”, Alec Benjamin explora a ideia de que ninguém consegue escapar das consequências de seus próprios atos. A música utiliza referências históricas e mitológicas para reforçar esse conceito, como no trecho “It's just a game of waiting from the / Church steeple down to Satan karma / There's really no escape until he dies” (É só um jogo de espera, do topo da igreja até Satã, o karma / Não há realmente escapatória até que ele morra). Aqui, Benjamin mostra que o karma persegue o personagem em todos os lugares, do sagrado ao profano, sem dar chance de refúgio, independentemente da fé ou do ambiente.

O cantor também faz menção a “last days of Sparta” (os últimos dias de Esparta) e “meet Apollo” (encontrar Apolo), conectando o protagonista a batalhas históricas e julgamentos divinos. Isso amplia a sensação de que a luta contra o passado é algo universal e atemporal. A narrativa gira em torno de um jovem sedutor, descrito como “He's such a charmer” (Ele é tão encantador), que carrega o peso de suas ações, simbolizado por “ten dozen hearts in a bag” (uma dúzia de corações em uma bolsa). A repetição de “karma is always gonna chase him for his lies” (o karma sempre vai persegui-lo por suas mentiras) reforça o tema da culpa e da perseguição constante. Mesmo tentando fugir, como ao ir para o Colorado e se tornar um “modern desperado” (desperado moderno), o personagem não encontra paz. Assim, a música deixa claro que, por mais que se tente escapar, as consequências são inevitáveis e só terminam com o fim da vida.