
Isso Que É Bom
Alee
Contradições e resistência em "Isso Que É Bom" de Alee (BR)
"Isso Que É Bom", de Alee (BR), aborda de forma direta a tensão entre o sucesso e a vulnerabilidade vivida por jovens negros nas periferias do Brasil. A letra ironiza o próprio título ao mostrar que, mesmo quando um jovem negro conquista destaque — "Daqueles cabuloso, dava até entrevista" —, sua trajetória pode ser interrompida pela violência policial e sua imagem distorcida pela mídia. O refrão, ao citar conquistas como "dez mil na Benz" e "de olho na chainz", vai além da ostentação: representa o desejo de reconhecimento e dignidade em um ambiente de exclusão, sempre ressaltando a busca por direitos sem prejudicar ninguém.
A autenticidade da música é reforçada pela experiência pessoal de Alee, evidenciada no clipe gravado em sua comunidade. Ele conecta sua história à de muitos outros jovens, destacando a dor coletiva: "Morre mais jovem negro, mas o menor era artista... já saiu na notícia, que ele tava armado e correu da polícia". Esse trecho mostra como a mídia frequentemente criminaliza as vítimas, reforçando estigmas racistas. A inclusão de áudios de notícias reais, como o caso de João Alberto Silveira de Freitas, amplia a denúncia, evidenciando que a violência é parte de um sistema opressor. No final, a música se firma como um ato de resistência e superação, deixando claro que, apesar das tentativas de silenciamento, "esses fake nunca vão ofuscar minha luz".
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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