
MILÊNIO
Alee
Identidade negra e resistência em "MILÊNIO" de Alee (BR)
Em "MILÊNIO", Alee (BR) utiliza referências marcantes para abordar questões de identidade, resistência e crítica social. O verso “Pagão seu Jorge me presta dragão” faz um jogo de palavras que une a figura de Seu Jorge, importante símbolo de representatividade negra na música brasileira, à ideia de força e proteção representada pelo "dragão". Essa combinação reforça o desejo de Alee por apoio e poder diante dos desafios enfrentados por jovens negros no cenário musical.
Ao se autodenominar “demônio do milênio”, Alee adota uma postura provocadora e questionadora, especialmente ao afirmar “tá branca de mais ou sou eu que sou escuro”. Essa frase evidencia uma crítica direta à predominância branca no meio musical e reafirma o orgulho de sua identidade negra, tema recorrente em sua obra. A menção a “Dalila” traz um duplo sentido: além de remeter à personagem bíblica que traiu Sansão, sugere experiências pessoais de traição e desgaste emocional, como em “Sinto minha energia sugada por Dalila”. A música transita entre conquistas e vulnerabilidades, abordando batalhas vencidas, relações marcadas por drama e despedidas difíceis. O tom urbano e direto da letra reflete as vivências do jovem negro, misturando superação, crítica social e reflexões sobre afetos e desafios do cotidiano.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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