
PAGÃO (part. Klisman)
Alee
Hipocrisia religiosa e resistência em “PAGÃO (part. Klisman)”
“PAGÃO (part. Klisman)”, de Alee (BR), traz uma crítica direta à hipocrisia de líderes religiosos e ao vazio existencial vivido por jovens das periferias urbanas. A música expõe a corrupção institucional ao narrar o caso de um pastor que, apesar de pregar a salvação, é desmascarado como abusador e acaba preso junto ao protagonista: “O mesmo pastor que falou que eu tinha salvação abusava de uma mina / A sorte que ele caiu na mesma cela que eu”. Esse trecho, amplamente discutido nas redes, reforça a desilusão com figuras de autoridade e a busca por justiça feita pelas próprias mãos, como mostra a frase: “Nego, eu mesmo que fiz a justiça de Deus”.
A letra também explora os dilemas morais e emocionais de quem vive à margem, mostrando como a violência e a necessidade de sobrevivência moldam a identidade: “Situações agravantes fizeram puxar o gatilho no meu semelhante / Mas não posso deixar minha mãe chorar no meu enterro, esse é o mais importante”. O refrão “Devolve minha alma, já nem sinto nada” expressa o esgotamento emocional diante de uma rotina marcada por traumas e escolhas difíceis. O termo “pagão” assume um duplo sentido: além de se referir a quem está fora da religião, representa a descrença nas instituições e nas promessas de redenção, sejam elas espirituais ou sociais. Assim, a música se destaca pelo tom direto e reflexivo ao abordar resistência, injustiça e o preço emocional de sobreviver em um ambiente hostil.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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