
PARTY (part. Klisman e Anezzi)
Alee
Contrastes de ostentação e vazio em “PARTY (part. Klisman e Anezzi)”
Em “PARTY (part. Klisman e Anezzi)”, Alee (BR), Klisman e Anezzi exploram como a ostentação e o luxo vão além de símbolos de status, funcionando também como resposta ao vazio e à distância emocional. Logo no início, versos como “E eu me sinto tão longe / Minha noite é vazia, e as ruas tão vazias” deixam claro que a busca por festas, mulheres e marcas de grife, como Margiela e Louis Vuitton, não é apenas celebração, mas uma tentativa de preencher lacunas emocionais e afirmar uma nova identidade após a ascensão social, algo recorrente no trap brasileiro.
A letra faz várias referências à cultura pop e ao consumo, como ao mencionar a aparência das irmãs Jenner e o desejo de “viver a vida mais gangster”, reforçando a ideia de sucesso ligada à imagem e ao reconhecimento social. O trecho “Ela não quer Zara, ela quer Louis V / Vou te dar vara, depois vou sumir” mistura o desejo por exclusividade com relações superficiais, mostrando que, nesse universo, tanto bens quanto pessoas podem ser descartáveis. O duplo sentido sexual aparece em passagens como “de qual que vai chupar / de qual que vai sentar”, ilustrando a competitividade e a busca por validação. Ao mesmo tempo, há uma autocrítica sutil sobre as consequências desse estilo de vida, como em “essa grana já tá afetando meu juízo” e “consequências da vida de trap”, sugerindo que o sucesso material pode trazer isolamento e conflitos internos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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